E para encerrar esta semana comemorativa do natalício do Blog, nada melhor do que recordar uma das bandas mais cultuadas da abençoada geração do pop/rock nacional dos anos 80. Sim, estamos falando dela, mesmo: a inesquecível Metrô.

Metrô
Nascida com o nome A gota suspensa, a banda pretendia seguir os passos do rock progressivo do Pink Floyd. A coisa não caminhou muito bem por essa linha, e eles resolveram voltar suas baterias para o pop new wave.
Com uma vocalista franco-brasileira que se tornaria musa de uma geração (Virginie), a banda estourou nas paradas logo no álbum de estréia: Olhar.

Olhar
O álbum trouxe vários hits que embalaram as festinhas típicas daquela época. Primeiro, uma regravação primorosa de Ti ti ti, de Rita Lee, que acabaria por se tornar a música de abertura de novela homônima da Rede Globo:
Além dela, o álbum ainda trazia um dueto improvável com Léo Jaime na incrível Johnny Love. O final metalizado – cortesia da eletrônica característica de então – diz muito da geração 80:
Outra música que também fez bastante sucesso nas paradas foi a curiosa Sândalo de Dandi:
Mas essas nem foram os maiores sucessos da banda. Duas canções realmente fizeram o nome da banda.
A primeira delas, claro, é a inesquecível Beat acelerado:
Nenhuma, contudo, foi maior do que a faixa 7 daquele disco: Tudo pode mudar. Ou, como ficaria mais conhecida, No balanço das horas:
Sem querer, essa música tinha um quê de profético. Pois assim como a banda estourou, divergências internas fizeram com que a vocalista Virginie abandonasse o grupo. No álbum seguinte, lançado com uma nova formação, a banda afundou espetacularmente, levando os integrantes a desfazerem a parceria logo depois de seu lançamento.
Não faz mal. Pelo menos, fizeram um álbum com 5 grandes sucessos que marcariam para sempre a década mais celebrada deste espaço.