Dando um giro aqui nas seções do Blog, vamos àquela que é mais buscada pelos visitantes inopinados deste espaço: a sempre apetitosa Culinária. E, para não decepcionar os amantes da boa comida, vamos recorrer à mais nova aquisição da Cozinha Maravilhosa do Blog: o Risoto de cogumelos.
Antes de passar à receita propriamente dita, é importante ressaltar aquilo que talvez seja o mais importante na preparação de um bom risoto. E, claro, refiro-me aos apetrechos de cozinha. O que, nesse caso, resume-se a um só: uma boa frigideira alta.
Mas por que a frigideira alta é tão importante para alcançar um risoto digno do nome?
Bem, como você deve imaginar, um risoto não é propriamente um arroz normal do dia-a-dia. Ele fica a meio caminho entre aquele arroz soltinho que juntamos ao feijão e aquele arroz empapado que por vezes servimos aos miúdos mais resistentes ao ritual da comida. Daí a necessidade de um bom recipiente para prepará-lo, que nem pode ser uma panela comum, nem muito menos uma frigideira básica. No primeiro caso, o arroz não cozinhará uniformemente. No segundo, será simplesmente impossível juntar tantos ingredientes sem que a frigideira não transborde.
Dito isto, vejamos o que é necessário para a receita:
1 – 250g de arroz arbóreo;
2 – 50g de cogumelo shitake desidratado;
3 – 50g de cogumelo porcini;
4 – 50g de champignon;
5 – 1 cálice de vinho (pode ser tinto, mas fica melhor com branco);
6 – Manteiga;
7 – 1 cebola média bem picada;
8 – 2 dentes de alho picados;
9 – 50g de queijo parmesão ralado (evite aqueles de saquinho, por favor);
10 – 1 litro de caldo de galinha;
11 – Sal e pimenta a gosto.
Pra começar, pegue o shitake desidratado e deixe-o hidratar por meia hora numa tigelinha com o vinho. É tempo suficiente para ele perder aquele aspecto seco e tomar um pouco do gosto da bebida. Retire-o e escorra bem.
Com o shitake hidratado, pique-o com os demais cogumelos e faça uma pequena mistura antes de lançá-los à frigideira. Nela você vai colocar antes a manteiga, a cebola e o alho. Refogue tudo e, depois que os cogumelos estiverem bem refogados, jogue o arroz seco dentro e continue refogando entre 30s e 1 minuto. Depois, é só despejar o caldo de galinha dentro.
Ao contrário do arroz normal – que você joga na panela com a água fervente e depois esquece, deixando-o cozer até que a água acabe -, o arroz arbóreo requer atenção constante. À medida que a água for baixando, dê breves voltas ao redor da frigideira, para que o sabor dos cogumelos se integre por inteiro aos grãos de arroz.
Uma vez que a água comece a baixar, preste atenção para não a deixar evaporar por inteiro. Quando a parte de cima da mistura estiver começando a ficar seca, mas embaixo ainda tiver um pouco de líquido, estará na hora de desligar o fogo e colocar uma colher de sopa bem generosa de manteiga. Essa é provavelmente a parte mais importante da preparação, por isso é bom abrir o olho pra não errar. Mexa bem, sem pressa, fazendo com que a manteiga se espalhe pela mistura por igual. Quando não houver mais líquido no fundo e tudo que restar for uma espécie de massa cremosa de arroz, voilà: estará pronto seu magnífico risoto.
Para finalizar, polvilhe um pouco de queijo parmesão por cima, providência que dará um toque especial à mistura.
Apesar de não parecer, a receita é bem simples e está à mão mesmo dos chefes menos iniciados. É sem dúvida um prato requintado, que certamente agradará aos paladares mais exigentes.
Bon appétit.
Ow, Arthur, vc me deixou com fome… e minha dieta, meu amigo?
Ué? Compensa com outras coisas, Luiz, hehehe. Um abraço.
Maravilhoso, Rei! Sou fã de risotos também! Beijos
Que bom! Espero que vocês gostem! Beijos.