Essa é pra quem está montando casa.
Você certamente deve ter sido aconselhado a colocar lâmpadas fluorescentes ou eletrônicas em todos os cômodos da casa, não é verdade?
Não é pra menos. Elas são bbeeemmm mais caras que as incandescentes, mas em compensação: 1 – gastam bem menos energia; 2 – não esquentam; e 3 – tem uma vida útil infinitamente maior.
Só que tem um porém. Entre tantas marcas e modelos pra escolher, você dificilmente deve ter parado pra reparar num detalhe importante: a lâmpada que você está comprando possui luz “branco frio” ou “branco morno”.
Que diabo é isso?
Seguinte: a lâmpada eletrônica e a lâmpada fluorescente fazem a mesma coisa, ou seja, iluminam. A diferença está no material que elas usam pra iluminar. Enquanto a incandescente utiliza tungstênio (aquele filetezinho no meio da lâmpada), que esquenta quando a energia passa por ele e, assim, emite luz, as fluorescentes utilizam um gás. Por isso, esquentam menos e rendem mais.
Mas o problema é que o espectro da luz emitido pela lâmpada incandescente é, por assim dizer, mais agradável para a vista. Ele não cansa os olhos. Já a maioria das lâmpadas fluorescentes possui um espectro de luz que se convencionou chamar de “branco dia”. É uma luz mais clara, mais “branca” mesmo, e mais “fria”. Daí o “branco frio”.
O problema é que esse tipo de luz não é recomendando para ambientes de descanso, repouso ou mesmo para longos períodos de leitura. Ele gera um certo tipo de estresse na vista da pessoa, mantendo-a ligada.
Sabendo disso, muitos consumidores passaram a evitar comprar esse tipo de lâmpada e voltaram mesmo a comprar as velhas e boas incandescentes.
A indústria, que não é boba nem nada, tratou logo de resolver o problema: desenvolveu as lâmpadas tipo “branco morno”. Elas procuram imitar o mesmo espectro de luz das lâmpadas incandescentes, e não geram o mesmo tipo de perturbação que a lâmpada “branco frio”.
Em ambientes onde não se passa muito tempo ou em que não são desenvolvidas atividades que demandem uso intensivo da vista, como cozinha, corredor, varanda, pode-se usar tranqüilamente as “branco frio”. No entanto, em ambientes como , como sala de estar, quartos e escritórios, é recomendado o uso de lâmpadas “branco morno”.
Normalmente, na própria embalagem há a indicação do tipo de luz que a lâmpada emite. Em caso de dúvida, não hesite e pergunte ao vendedor.
Por isso, da próxima vez que for comprar lâmpadas, fique atento e observe bem em que ambiente você vai colocá-la, pra depois não se descobrir insone a deambular pela casa.
Ei, macho, qual a diferença da eletrônica para a incandescente?
Confira email. Abraços.