Domingo, 7h30m, todo mundo que gosta de futebol vai ligar a telinha para assistir ao -provavelmente – melhor jogo de futebol da década.
De um lado, o Santos, o melhor time do país do futebol. Um craque em ascenção (Neymar), aumentando cada vez mais o nível de “auge de sua carreira, e outro em fase ainda de afirmação (Ganso), que carrega consigo um ano marcado por lesões e dúvidas quanto à sua real capacidade de definir jogos.
Do outro, o time mais fantástico desde a década de 60. Sim, pois depois de Santos de Pelé, Botafogo de Garrincha e Real Madrid de Puskas e Di Stefano, nunca houve um time a reunir tantos craques tão coesos e tão entrosados entre si.
O Barcelona tem Messi, uma máquina de correr com a bola e driblar adversários. Tem Xavi, um verdadeiro maestro do meio de campo. Tem ainda Iniesta, que ainda hoje ninguém definiu se é meia ou se é atacante, tal é a qualidade com que desenvolve ambas as funções. Isso sem falar em Daniel Alves, Puyol e cia. ltda.
“Quem vai ganhar?” Essa é a pergunta de um milhão de dólares.
O favorito, claro, é o Barcelona. Favorito não só porque tem mais craques, mas porque joga junto há muito tempo, seguindo um mesmo estilo de jogo, e esse estilo de jogo é altamente eficiente. Marcando por pressão na saída de bola, o Barcelona sufoca o adversário, não o deixa produzir em campo. Ao mesmo tempo, domina a bola e a faz rodar com uma paciência budista, sempre esperando o momento certo para forçar um ataque mais agudo.
Já o Santos é um time, por assim dizer, mais previsível. Joga no velho 4-4-2 que assola o Brasil desde o começo da década de 90. O que o torna diferente são os jogadores que o compõem. Neymar e Ganso, juntos, podem destruir qualquer defesa adversária, e a defesa não é lá o ponto mais forte do Barcelona. Não fosse a marcação por pressão, é possível que o time não ganhasse tão facilmente como acontece.
Para ganhar, a meu ver, o Santos precisará da combinação de três fatores. Primeiro, Neymar tem que jogar tudo o que sabe. Segundo, Ganso tem que jogar tudo o que sabe e mais um pouco. Por último, a defesa não pode falhar.
É difícil? Sem dúvida. Mas o futebol já se cansou de desmentir previsões. Que o digam as finais de 54, vencida pela Alemanha contra a fantástica seleção húngara, e a de 74, vencida pela mesma Alemanha contra o carrossel holandês.
Mesmo no Mundial de Clubes os melhores times nem sempre vencem. O próprio Barcelona perdeu para um time inferior em 92 (São Paulo de Raí) e, alguns anos mais tarde, perderia para o Inter de Porto Alegre, tendo do outro lado um Ronaldinho Gaúcho supostamente no auge.
Fora isso, ainda quando ganham, os times europeus mais bem estruturados costumam suar a camisa para vencer. Lembro-me como se fosse hoje da final entre Vasco e Real Madrid. Todos prediziam um massacre madrilhenho, que se anunciou quando Nasa (salvo engano) fez um gol contra no primeiro tempo. No segundo, o que se viu foi um massacre vascaíno. Depois de empatar com Juninho Pernambucano, o Vasco perdeu 3 ou 4 gols em ataques pela esquerda com Felipe. Num contra-ataque, o único do Real Madrid no segundo tempo, já no final do jogo, Raul marcou o segundo e decretou a vitória madrilhena. Ganharam, mas com as calças nas mãos.
Eu, de minha parte, vou seguir o conselho deste blog. Dando a cara a tapa, cravarei Santos 3×2 Barcelona.
Se o Santos ganhar, ficarei com os louros. Se perder, bem… Pelo menos valeu a torcida.
ainda bem que voce não vive de predições. 🙂 o polvo da copa com certeza teria acertado o vencedor. (mas cá entre nós: 4X0??hehehehehe)
E assim o mundo perdeu seu pai Dinah, hehehe. Abraços.
hahaha também torci pelo Santos, mas não deu… bjos
Como você pode ver, como vidente, eu sou um bom blogueiro, hehehe. Welcome back, my friend. Kisses.