Recordar é viver: “Um pouquinho de fofoca não faz mal a ninguém – Parte II”

Como todo mundo sabe, segunda-feira última David Bowie deixou este plano da existência e foi revolucionar em outras paragens.

Tendo em vista que nunca houve um post digno do nome em relação à sua música, aqui vai a única coisa publicada neste espaço que chega mais próximo disso.

Porque, como diria o outro, eu aumento, mas não invento…

Um pouquinho de fofoca não faz mal a ninguém – Parte II

Publicado originalmente em 1º.3.11

Uma das maiores lendas a respeito de uma música diz respeito a Angie, dos Rolling Stones. Não é pra menos: a “famosidade” dos sujeitos envolvidos na lenda e a bizarrice da história contribuem – e muito – para isso.

A história é a seguinte:

Mick Jagger é um sujeito, digamos assim, “estranho”. Pegou todo mundo. Qualquer rabo de saia que dava mole pra ele, o sujeito ia lá e…pimba! Taí o caso da Luciana Gimenez que não me deixa mentir.

Acho que, por ter tanta facilidade pra pegar mulher, ele acabou enjoando do negócio e passou a querer “experimentar” outras coisas. Pras experiências dele, escolheu um cara igualmente, digamos, “polêmico”: David Bowie.

Corria à boca miúda que Jagger e Bowie tinham um affair. Isso sendo os dois casados à época. Bowie era casado com uma mulher chamada Angela Bowie.

Segundo a lenda, certo dia, ao chegar mais cedo em casa, Angela flagrou David e Mick na cama, em cenas nada próprias para menores de 18 anos.

Algum tempo depois, Jagger escreveu Angie, uma música com uma melodia romântica, uma batida lenta, nada muito parecido com os Stones, ao fim e ao cabo. Gravada, a música fez logo sucesso.

Não consigo identificar nada na música que ampare a lenda. Talvez uma mensagem subliminar qualquer no verso “Angie, you can´t say we´re satisfied” (‘Angie, você não pode dizer que estamos satisfeitos’ – uma possível referência a Jagger e Bowie).

O fato é que, anos depois, Angela separou-se de David Bowie. No divórcio, Bowie exigiu que constasse uma cláusula pela qual ela não poderia falar sobre os motivos do divórcio.

Em 1972, Bowie assumiu sua condição de bissexual.

Em 1993, Angela escreveu em livro que de fato o divórcio dera-se por causa do affair entre Jagger e Bowie. Segundo a própria, ela nunca efetivamente presenciou uma cena caliente entre os dois. Mas ficou naquela: “não tenho provas; mas não tenho dúvidas, também”.

Comprovada – de uma forma ou de outra – a verdade da lenda, o que fica é canção, de um refinamento musical único, independentemente da orientação sexual de Mick Jagger.

Abaixo, o vídeo, já com a letra na legenda:

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